quinta-feira, 28 de junho de 2018

ORAÇÃO DA PRESENÇA

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ORAÇÃO DA PRESENÇA - Oração Celta... De Toda Noite...
Texto de Wagner Borges – retirado do site IPPB
Inspirado por consciências espirituais ligadas às elevadas vibrações da sabedoria celta 

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.
Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira de momentos secretos contigo mesmo.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de tua alma eterna em cada beijo.
Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração.
Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível, tocando o centro do teu ser eterno.
Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável!
Que os teus pensamentos e os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida, sejam sempre abençoados por aquele amor que ama sem nome.
Aquele amor que não se explica, só se sente.
Que esse amor seja o teu acalanto secreto, viajando eternamente no centro do teu ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em
celebração, e os teus passos cansados em alegres passos de dança renovadora.
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz!" 

Nota de Wagner Borges
Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: “Isso é um assombro!” 
E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano. 
Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos. 
Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo. 
A partir daí, eles passaram a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO como a PRESENÇA que anima a Natureza e os seres. 
Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da PRESENÇA que gerava essa grandiosidade. 
Perceber essa PRESENÇA em tudo era um assombro! 
E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: “Que assombro!” 
Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis celtas, deixo registrado aqui nesses escritos o “termo assombro” que sinto ao meditar na PRESENÇA que está em tudo. 
E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: “O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.” 
O TODO ou A PRESENÇA, tanto faz o nome que se dê. 
O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: “Caramba, que assombro!”



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terça-feira, 19 de junho de 2018

ENTREVISTA COM UM MÉDICO TIBETANO

ENTREVISTA COM UM MÉDICO TIBETANO:
LAMA TULKU LOBSANG RINPOCHE


Quando um paciente chega para consulta, como o senhor sabe qual o problema?
R – Olhando como ele se move, sua postura, seu olhar. Não é necessário que fale nem explique o que se passa. Um doutor de medicina tibetana experiente sabe do que sofre o paciente a 10 m de distância.

Mas o senhor também verifica seus pulsos.
R – Assim obtenho a informação que necessito sobre a saúde do paciente. Com a leitura do ritmo dos pulsos é possível diagnosticar cerca de 95% das enfermidades, inclusive psicológicas. A informação dada por eles é precisa como um computador. Para lê-los, é necessária muita experiência.

E depois, como realiza a cura?
R – Com as mãos, o olhar e preparados de plantas e minerais.

Segundo a medicina tibetana, qual é a origem das doenças?
R – Nossa ignorância.

Então, perdoe a minha, mas o que entender por ignorância?
R – Não saber que não sabe. Não ver com clareza. Quando vemos com clareza, não temos que pensar. Quando não vemos claramente, colocamos o pensamento para funcionar. E, quanto mais pensamos, mais ignorantes somos, mais confusão criamos.

Como posso ser menos ignorante?
R – Vou ensinar um método muito simples: praticando a compaixão. É a maneira mais fácil de reduzir os pensamentos. E o amor. Se amamos alguém de verdade, se não o queremos só para nós, aumentamos a compaixão.

Que problemas percebe no Ocidente?
R – O medo. O medo é o assassino do coração humano.

Por quê?
R – Porque, com medo, é impossível ser feliz e fazer felizes os outros.

Como enfrentar o medo?
R – Com aceitação. O medo é resistência ao desconhecido.

Como médico, em que parte do corpo vê mais problemas?
R – Na coluna, na parte baixa da coluna: as pessoas permanecem sentadas tempo demais na mesma posição. Com isso, se tornam rígidas demais.

Temos muitos problemas.
R – Acreditamos ter muitos problemas, mas, na realidade, nosso problema é que não os temos.

O que isso quer dizer?
R – Que nos acostumamos a ter nossas necessidades básicas satisfeitas, de modo que qualquer pequena contrariedade nos parece um problema. Então, ativamos a mente e começamos a dar voltas e mais voltas sem conseguir solucioná-la.

Alguma recomendação?
R – Se o problema tem solução, já não é um problema. Se não tem, também não.

E para o estresse?
R – Para evitá-lo, é melhor estar louco.

R – É uma piada. Mas não tão piada assim. Eu me refiro a ser ou parecer normal por fora e, por dentro, estar louco: é a melhor maneira de viver.

Que relação o senhor tem com sua mente?
R – Sou uma pessoa normal, penso o tempo todo. Mas tenho a mente treinada. Isso quer dizer que não sigo meus pensamentos. Eles vêm, mas não afetam nem minha mente, nem meu coração.

O senhor ri muito?
R – Quando alguém ri nos abre seu coração. Se você não abre seu coração, é impossível entender o humor. Quando rimos, tudo fica claro. Essa é a linguagem mais poderosa que nos conecta uns aos outros diretamente.

O senhor acaba de lançar um CD de mantras com base eletrônica, para o público ocidental.
R – A música, os mantras e a energia do corpo são a mesma coisa. Como o riso, a música é um grande canal para nos conectar com o outro. Por meio dela, podemos nos abrir e nos transformar: assim, usamos a música em nossa tradição.

O que gostaria de ser quando ficar mais velho?
R: Gostaria de estar preparado para a morte.

E mais nada?
R – O resto não importa. A morte é o mais importante da vida. Creio que já estou preparado. Mas, antes da morte, devemos nos ocupar da vida. Cada momento é único. Se damos sentido à nossa vida, chegamos à morte com paz interior.

Aqui vivemos de costas para a morte.
R: Vocês mantêm a morte em segredo. Até que chegará um dia em sua vida em que já não será um segredo: não será possível escondê-la.

E qual o sentido da vida?
R – A vida tem sentido e não tem. Depende de quem você é. Se você realmente vive sua vida, então a vida tem sentido. Todos têm vida, mas nem todos a vivem. Todos temos direito a sermos felizes, mas temos que exercer esse direito. Do contrário, a vida não tem sentido.




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terça-feira, 12 de junho de 2018

REPETIÇÃO DAS VERDADES ESPIRITUAIS

REPETIÇÃO DAS VERDADES ESPIRITUAIS

Texto de Omraam Mikhaël Aïvanhov retirado do site IPPB 


"Mesmo tendo chegado à idade adulta, a maioria dos seres humanos ainda é como criança: é necessário apresentar-lhes novidades para atrair a sua atenção. E este mesmo defeito também pode ser encontrado entre os espiritualistas. Mesmo que o ensinamento que recebem ofereça-lhes uma profusão de verdades, tantas que nem têm tempo de assimilá-las, eles sempre esperam algo novo. Mas o que fazem com o que já receberam?
Existem algumas verdades essenciais que vocês deveriam evocar dez, vinte, trinta vezes por dia. Enquanto não se impuserem esta disciplina, não progredirão. Se, às vezes, vocês cometem ações que não tão justas ou nobres – e das quais depois se arrependem – é porque esqueceram as verdades e as leis que lhes permitiriam triunfar sobre as suas fraquezas. Vocês aceitam respirar, comer, beber, dormir diariamente... Procurem aceitar também retornar sempre sobre as mesmas verdades. A novidade está justamente naquilo que se descobre aprofundando-as em si mesmo a cada dia."

Esse texto é recebido da Edizioni Prosveta em italiano, e traduzido para o português (do Brasil), com o objetivo de difundir as mensagens do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov.



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