terça-feira, 29 de maio de 2018

VIGIAI E ORAI



VIGIAI E ORAI
Texto retirado do site  fraternidadebranca-mestresascensos.blogspot.com 

O Bem Amado Mestre Hilarion diz:

“Se pudésseis contar o número de palavras que proferis durante o dia inteiro, ficaríeis escandalizados.
E mais escandalizados ainda ficaríeis sabendo que a maioria delas é inútil e desnecessária.
Conscientizai-vos, irmãos, de que cada palavra que pronunciais possui uma energia própria e tem poder tanto para auxiliar e confortar um semelhante vosso, como para aniquilá-lo; o que vos traria enorme Karma positivo ou negativo, respectivamente.

O Divino Mestre já vos disse que respondereis algum dia por toda palavra vã que emitis. Vigiai vossa língua e orai.
Como podereis unir-vos à Consciência Cósmica se não sabeis cultivar o silêncio exterior e muito menos o interior? Como pensais em ouvir o EU SOU em vossas vidas, se, até mesmo em vossas interiorizações, vossa mente pula incontrolavelmente de um assunto para outro?
E, assim, como vossa mente, vós também falais em muitas coisas, mudando de temática e, conseqüentemente, de vibração constantemente.

Fazei a seguinte experiência: durante um dia inteiro, andai com um gravador ligado e, depois, escutai pacientemente analisando com espírito verdadeiramente crítico tudo o que falastes (tanto em qualidade, quanto em quantidade).
O ser humano, quando sente que é “observado”, mesmo sendo por si próprio através de um gravador, já não comete tantos enganos, nem desperdiça tantas palavras; ele se policia a todo momento.

Então, se achais difícil realizar a experiência, basta imaginardes que o gravador está convosco (na verdade, tudo é gravado no éter akashico) e que, simultaneamente, falais e vos auto-analisais. Isto vos pouparia tempo e, com a repetição deste procedimento, criaríeis finalmente um hábito; com ele, uma virtude: o equilíbrio no falar.
Isso certamente se refleteria positivamente em vosso chakra laríngeo, bem como em vosso corpo mental. Dessa forma, também estaríeis desenvolvendo poderes psíquicos, como a clariaudiência por exemplo.

Vigiai vossas palavras e purificai-as, pois elas podem ser tanto um divino medicamento como um perigoso dardo de veneno que lançais sobre vossos semelhantes e vós próprios. Abstende-vos de criticar.
Cultivai sempre a verdade, pois aquele que somente fala a verdade tem o poder de tornar realidade tudo o que sua palavra determinar. Sereis, então, um homem justo! Cultivai o silêncio, a verdade e a inofensividade e sereis mais do que apenas um homem!

Peço-vos, acatai nossas advertências o mais rápido possível.
Que a Verdade ilumine vossas mentes”.

Hilarion



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segunda-feira, 21 de maio de 2018

O SAPATEIRO

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O SAPATEIRO
Texto retirado do livro Vida Além do Véu Vol. 3  

Nesse trecho o sacerdote anglicano G. Vale Owen, escreveu mediunicamente a informação que ele recebe do espírito chamado Kathleen.
Esse espírito quer nos fazer ver o quão diferente é o quadro que se mostra à nossa visão quando estamos em um ambiente escuro e turvo como o do planeta Terra, em relação ao quadro que se mostra à Luz branca e cristalina do Céu, nas altas esferas celestiais.
Nota: Segundo o livro, quanto mais próxima da Terra, mais escura e turva é a esfera celestial e quanto mais próxima de Deus, mais límpida e iluminada.


Um sapateiro, que economizou somente o suficiente para pagar suas dívidas, e nada mais, depois que foram pagas despesas de seu enterro, chegou aqui há anos atrás, como vocês dizem. Ele foi recebido soberbamente por um pequeno grupo de amigos, e estava bem contente porque eles lembraram-se dele, e deram-se ao trabalho de vir de tão longe à Terra para mostrar a ele o caminho da esfera para onde ele deveria ir. Era uma das próximas da Terra, não muito alta, e, como eu disse, ele ficou muito contente. Pois ele achara paz depois de muita labuta e cansaço na sua batalha contra a pobreza, e lazer ao ir ver as várias paisagens interessantes e as localidades daquela esfera. Para ele era, sem dúvida, o Céu, e todos eram gentis com ele, e ele estava muito feliz na companhia deles.

Um dia, para usar o vocabulário terrestre, um Senhor de uma alta esfera caminhava na rua onde era sua casa e entrou nela. Encontrou o sapateiro lendo um livro que encontrara na casa à qual fora levado, e que lhe disseram ser seu lar. O Anjo Senhor chamou-o pelo seu nome na terra – não me lembro qual – e o sapateiro levantou-se.

“O que está lendo, meu amigo?” o Anjo perguntou-lhe.

O homem assim respondeu, “É algo que não é de muito interesse para mim, senhor, o que leio. Não está dentro de minha compreensão, sem dúvida, porque evidentemente não foi escrito por alguém desta esfera, mas de uma esfera muito mais alta.”

“Para que fim foi escrito?” o Anjo perguntou novamente, e ele respondeu, “Senhor, ele fala de um estado elevado e um empreendimento de organização de grandes companhias de homens e mulheres nas esferas acima de nós a serviço do Único Pai. Estas pessoas, penso eu, foram algum dia de nações e fés diferentes umas das outras, porque assim o modo de discursarem parece mostrar. Mas ao escritor deste livro, eles não mais parecem diferentes, porque eles têm, por um longo treino e muito progresso, vindo juntos como um grupo de companheiros, não havendo mais divisões entre eles para apartá-los, nem em afeições uns por outros, nem em entendimento racional. Eles são uníssonos em propósito e serviço e desejos. Por isso eu julgo que a vida aqui descrita não seja desta esfera, mas de uma distante acima desta. O livro, mais ainda, é de instrução, não só para aquele grupo brilhante, mas também para servir de guia para líderes entre eles, porque fala de diplomacia e alto governo, e da sabedoria requerida por aqueles que lideram. Por esta razão, senhor, isto não é de meu interesse presentemente, mas poderá ser daqui a muito tempo. Como o livro veio parar aqui, não sei lhe dizer.”

Então o Anjo Senhor tomou o livro e fechou-o e devolveu-o ao sapateiro silenciosamente, e, enquanto ele o pegava das mãos do Anjo, suas faces ruborizaram-se de confusão, porque brilhando na capa estavam gemas de rubi e outras brancas que cintilavam em letras que formaram seu nome em brilho e chamas.

“Mas eu não havia visto isto, senhor,” ele disse. “Eu não vi meu nome ali, senão agora.” 

“Mas é seu, como vê,” disse o Anjo Senhor, “e portanto, para sua instrução. Pois saiba, meu amigo, esta esfera é apenas um lugar de descanso para você. Agora que já descansou, deve começar seu trabalho, e que não é aqui, mas naquela alta esfera de que o livro trata e na qual foi escrito.”

O sapateiro não conseguia falar, porque estava com medo e encolheu-se e inclinou sua cabeça diante das palavras do Anjo. Apenas isto ele pôde dizer, “Eu sou um sapateiro, senhor; não sou líder de homens. E eu estou contente com o lugar humilde neste lar brilhante que é o Céu, indubitavelmente, para os que são como eu.”

Mas o Anjo disse, “Agora, apenas pelo que disse, você deveria ter uma promoção. Pois você deve saber que a humildade é uma das proteções e salvaguardas certas daqueles que permanecem nos altos lugares de comando. Mas você tem mais armas que esta proteção de humildade, que é protetora de uma forma passiva. Armas de ofensiva que você também temperou e afiou naquela vida na Terra. Quando você fazia botas, seus pensamentos eram para fazê-los de tal forma que aguentassem um longo uso e protegessem o bolso de seu pobre comprador. Você pensou mais nisso que no preço que cobraria. Isto, sem dúvida, você fez ser uma regra; aquela regra cresceu em você e tornou-se parte de seu caráter. Aqui, tal virtude não é pouco estimada.

“Novamente, apesar de que fortemente pressionado para pagar seus compromissos, mesmo assim, de tempo em tempo você deu uma hora de seu dia para ajudar algum amigo recolher sua colheita, plantar seu pedaço de chão, cobrir com palha seu telhado ou amontoar o feno, ou talvez olhar algum doente, ficando ao lado de sua cama. As horas assim dadas, e que você repôs à luz de velas, para você foram pobres. Isto também foi notado neste lado, pela razão do aumento de brilho de sua alma, porque podemos ver o mundo dos homens pelo nosso vantajoso ponto de vista, onde a luz das esferas, perpassando pelos nossos ombros, vinda de trás, atinge os na vida terrestre e é refletida de volta pelas virtudes dos homens, e não acham refletores em seus vícios. Portanto os espíritos daqueles que vivem bem são iluminados, mas escuras e sombrias mostram-se as almas daqueles que vivem suas vidas doentias.

“Outras coisas eu poderia dizer-lhe sobre o que fez e o porquê. Mas deixe-as para um tempo suficiente, enquanto agora transmito-lhe minha mensagem. Na esfera que este livro descreve, ali um grupo de pessoas aguarda você. Eles foram treinados e organizados. A missão deles é visitar a esfera próxima da Terra de vez em quando e receberem, das mãos de quem os traz, espíritos que tardiamente chegaram ali. A tarefa deles é estudar estes recém-chegados e colocar cada um em seu próprio local, e mandá-lo para lá por um grupo de socorristas que atendem a este propósito. Eles estão prontos para começar a qualquer momento e apenas estão esperando por seu líder. Venha, bom amigo, e mostrar-lhe-ei o caminho ao local onde eles estão esperando por você.”

Então o sapateiro ajoelhou-se e colocou sua face no chão aos pés do Anjo e lamentou e disse, “Se eu fosse apto, senhor, para este grande serviço... Mas, ai de mim, não o sou. Nem conheço este grupo, nem sei se me seguiriam.”

E o Anjo replicou, “As mensagens vêm d’Aquele Que não erra na escolha das pessoas. Venha, você não encontrará um grupo de estranhos ali. Porque, frequentemente, quando seu corpo cansado dormia, você foi levado àquela mesma esfera, sempre, mesmo na sua vida na Terra isto foi feito. Ali você também foi treinado, e ali aprendeu, primeiro a obedecer, e mais tarde a comandar. Conhecê-los-á bem quando os vir, e eles também o conhecem bem. Ele será sua força, e você cumprirá corajosamente.”

Então ele o levou para fora de casa, e pelas ruas desceram, passando à trilha da montanha em frente. Conforme iam andando, sua roupa tornou-se mais brilhante e mais leve na textura, e seu corpo ganhou estatura e muita iluminação, e, enquanto subiam, desta forma o sapateiro ia ficando para trás, para surgir emergente o Príncipe e Líder.

Depois de uma longa jornada e muito agradável, muita coisa afastada para que a mudança fosse forjada o mais suavemente possível, eles chegaram ao grupo. Ele os reconheceu um a um, e eles, por sua vez, vieram e postaram-se diante dele, e ele soube que poderia liderá-los bem, pelo vislumbre de amor que ele viu em seus olhares.





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quinta-feira, 17 de maio de 2018

DESIDERATA


Você tem o direito de estar aqui...
DESIDERATA
Texto extraído do site textosparareflexao.blogspot.com
Crédito da imagem: Joel "Boy Wonder" Robison

Desiderata, do latim "coisas desejadas", é um poema que foi encontrado num livro da igreja de Saint Paul, em Baltimore, nos EUA. Muitos o atribuíram a um autor anônimo, e a data de sua publicação é igualmente considerada por muitos como o ano de 1692. Na realidade, se trata de um poema do escritor americano Max Ehrmann (1872–1945), e que foi escrito em 1927. O motivo da confusão é que em 1956 o poema foi inserido numa compilação de textos devocionais pelo reverendo que na época presidia a igreja de Saint Paul. 1692 é, em realidade, o ano de fundação desta igreja. Isso tudo, entretanto, não retira a grandiosidade do poema:

Vá placidamente por entre o barulho e a pressa e lembre-se da paz que pode haver no silêncio.

Tanto quanto possível, sem sacrificar seus princípios, conviva bem com todas as pessoas.

Diga a sua verdade calma e claramente e ouça os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois eles também têm sua história. Evite as pessoas vulgares e agressivas, elas são um tormento para o espírito.

Se você se comparar aos outros, pode tornar-se vaidoso ou amargo, porque sempre existirão pessoas superiores e inferiores a você.

Usufrua suas conquistas, assim como seus planos.

Manter-se interessado em sua própria carreira, mesmo que humilde, é um bem verdadeiro na sorte incerta dos tempos.

Tenha cautela em seus negócios, pois o mundo é cheio de artifícios, mas não deixe isso te cegar à virtude que existe. Muitos lutam por ideais nobres e por toda parte a vida é cheia de heroísmo.

Seja você mesmo. Sobretudo, não finja afeições.

Não seja cínico sobre o amor, porque, apesar de toda aridez e desencantamento, ele é tão perene quanto a relva.

Aceite gentilmente o conselho dos anos, renunciando com benevolência às coisas da juventude.

Alimente a força do espírito para ter proteção em um súbito infortúnio. Mas não se torture com temores imaginários. Muitos medos nascem da solidão e do cansaço.

Adote uma disciplina sadia, mas não seja exigente demais. Seja gentil consigo mesmo.

Você é filho do Universo, assim como as árvores e as estrelas
Você é filho do Universo, assim como as árvores e as estrelas. Você tem o direito de estar aqui.
E mesmo que não lhe pareça claro, o Universo, com certeza, está evoluindo como deveria.
Portanto, esteja em paz com Deus, não importa como você O conceba.

E, quaisquer que sejam as suas lutas e aspirações no ruidoso tumulto da vida, mantenha a paz em sua alma.

Apesar de todas as falsidades, maldades e sonhos desfeitos, este ainda é um belo mundo. Alegre-se. Empenhe-se em ser feliz!




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quinta-feira, 10 de maio de 2018

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JESUS ABENÇOANDO ESPÍRITOS
Trechos extraídos do vol. 2 do livro Vida Além do Véu

Então do Portão do Templo chegou um Homem, vestido em branco límpido, mas radiante e amoroso. Em Sua cabeça estava um filete de ouro, e sandálias de ouro em Seus pés. Em Sua cintura estava um cinturão vermelho que brilhava e emitia raios carmim aqui e ali enquanto caminhava adiante. Em Sua mão direita carregava um copo de ouro. Sua mão esquerda estava sobre o cinto e perto de Seu coração. Reconhecemo-lo logo, o Filho do Homem, pois ninguém é como Ele Que, em qualquer forma de Manifestação que seja visto, sempre mescla duas forças perfeitamente de Si: Amor e Realeza. Há sempre simplicidade em Sua grandeza, e majestade em Sua simplicidade. Mas estes você sente entrar em você e misturar com sua própria vida quando Ele Se manifesta, como agora. E quando a Manifestação finda, a bênção assim recebida não sai de você, mas permanece como parte de você para sempre.
Ele ficou ali, todos juntos maravilhosamente, e mais docemente do que posso falar – doce e amorosamente, e com um toque de sacrifício piedoso que somava à alegria solene de Sua face. Aquele rosto era o próprio sorriso, mas Ele realmente não sorria. E no sorriso havia lágrimas, não de dor, mas de alegria em dar de Si aos outros, em amor.
_ _ _ _
Então Ele Se moveu. Estendeu Sua mão esquerda e esticada em nossa direção abençoando-nos. Com Sua mão direita, inclinou o cálice em nossa direção e derramou uma fina corrente de luzes multicoloridas que caiu na pedra diante d’Ele e escorreu pela face da montanha em direção à planície. E conforme ia escorrendo, aumentava de volume até que começou a descer a montanha em nossa direção, ainda aumentando em volume. Aquilo nos alcançou, um amplo rio de luz; e nele podiam ser vistas as cores em todos os seus matizes, da púrpura profunda até o pálido lilás, do vermelho profundo até o rosa esmaecido, do marrom alaranjado ao dourado. E todas elas misturadas, aqui e ali, em correntes de verde ou outra tonalidade composta.
E aquilo chegou em nós, e entre nós, enquanto permanecíamos ali meditando no feito e toda a beleza disto tudo. Agora foi tudo espalhado até todo o chão no qual estava a enorme multidão de pessoas ficar coberto. Mas elas não estavam num lago líquido, porque isto não subia em seus pés, mas formava um mar abaixo deles, e eles ficavam em pé sobre a luz. Também os olhos não podiam penetrar para ver o gramado por cima do qual  estava acomodado, como o fundo do mar. Parecia estar muito profundo abaixo de nós, um mar de cristal líquido, pintado com o arco-íris, e sobre este mar permanecíamos como no chão firme. Ainda assim tudo estava em movimento, aqui e ali em pequenas ondas, e aqui e ali em viravoltas de vermelho ou azul ou outra cor, fluindo entre nós, abaixo dos pés, muito estranho e muito lindo de se ver.



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quarta-feira, 2 de maio de 2018

AS ESFERAS ESPIRITUAIS
Fonte: CVDEE

As esferas espirituais são as diversas subdivisões vibratórias do Mundo dos Espíritos. Estão para a vida extra-física assim como os continentes e os países estão para o mundo físico. Os antigos já aceitavam a ideia da existência de muitos céus superpostos, de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro. Essa ideia, que foi a de todas as teogonias, faziam do céu os diversos degraus da bem-aventurança; o último deles era abrigo da suprema felicidade.
Segundo a opinião mais comum, havia sete céus e daí a expressão estar no sétimo céu - para exprimir perfeita felicidade. Os muçulmanos admitem nove céus, em cada um dos quais se aumenta a felicidade dos crentes. A teologia cristã reconhece três céus; é conforme esta crença que se diz que Paulo foi alçado ao terceiro céu.

A obra Kardequiana, pelo fato de ser muito mais de síntese do que de análise, ocupou-se pouco com o exame do Mundo dos Espíritos. Estudando as diversas obras do Codificador, notamos que os Espíritos foram muito econômicos em informações à respeito de seu mundo.

Foi a partir de 1943, com o livro "Nosso Lar", de autoria mediúnica do Espírito André Luiz, pelas mãos de Chico Xavier, que nós passamos a compreender, com maior profundidade, as regiões extra-físicas.*

Sabemos hoje, que o mundo dos Espíritos é subdividido em várias faixas vibratórias concêntricas, tendo a Terra como centro geométrico. A atmosfera espiritual das diversas esferas será tanto mais pura e eterizada quanto mais afastadas da crosta elas estiverem.

Os Espíritos de maior luminosidade habitarão, naturalmente, as esferas mais afastadas, embora tenham livre trânsito entre elas e com freqüência visitem as esferas inferiores em tarefas regenerativas e esclarecedoras. Em cada esfera, o solo tem consistência material, e acima se vê o céu e o sol. Diversas cidadelas espirituais, postos de socorro, ou instituições hospitalares estão distribuídas nas diversas esferas, abrigando Espíritos em condições evolutivas semelhantes.

André Luiz dá o nome de Umbral às três primeiras esferas, contadas a partir da crosta, e segundo este autor, a região umbralina é habitada por Espíritos que ainda necessitam reencarnarem no planeta Terra, comprometido que estão com vida neste orbe.

Sobre o umbral, André Luiz em "Nosso Lar" dá o seguinte depoimento:

"É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram atravessar as portas dos deveres sagrados, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos. Funciona como região de esgotamento de resíduos mentais. Pelo pensamento os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Cada Espírito permanece lá o tempo que se faça necessário."

Informa também André Luiz que os Espíritos que estão nas esferas superiores podem transitar pelas esferas que lhes estão abaixo, mas os Espíritos que estão nas esferas inferiores não podem, sozinhos, passar para as superiores.

*     Nota do blogueiro - Estou lendo a obra mediúnica Vida Além do Véu, do sacerdote George Vale Owen, contendo 5 volumes, escrita a partir de 1913 e editada em 1926, portanto, bem antes de 1943, com vários relatos do que se encontra nas regiões extra-físicas, 




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