MEDITAÇÃO DA NÉVOA LUMINOSA

Se você costuma meditar ou fazer sua prece à noite, poderia, se quisesse, fazer a seguinte mentalização:

Imagine, no meio do céu, uma névoa alvíssima, bem tênue e perfumada. Nessa névoa existe uma rede (no formato de rede de pesca) composta com fios muito finos de nuvem e pequeníssimas luzes brancas, muito brancas, muito luminosas. Essa rede faz parte e se confunde com a própria névoa.

Imagine que você está no meio da nuvem tênue e da rede feita de nevoa, perfume e Luz. 
Pense que essa névoa e a rede luminosa e perfumada lentamente vão envolvendo todo o planeta Terra, principalmente as dimensões que mais precisam de Luz.

Imagine também que elevados espíritos criam - instantaneamente - flores coloridas e luminosas e fazem essas flores e suas pétalas fluírem - ininterruptamente - por todo o Universo. Imagine-as caindo, continuamente em todos os lugares do planeta, como: mares, ilhas, praias, lagos, rios, ruas, praças, prédios, casas, montanhas, florestas, matas, gramados, desertos, neve, etc.
Imagine-as como uma chuva sem fim...

Namastê
Vajroli Prema

Faça essa meditação por 3 dias e, depois, deixe o seu comentário informando como se sentiu.

Fernão Capelo Gaivota

trechos do livro Fernão Capelo Gaivota - Richard Bach

Fernão Capelo Gaivota ignorou o espírito de “manada” e treinou incansavelmente, perseguindo o seu sonho maior.

E Fernão fez as primeiras acrobacias aéreas de uma gaivota viva.

Nesse dia não perdeu tempo conversando com as outras gaivotas e voou até depois do pôr-do-sol. Descobriu o "loop", o "slow roll", o "point roll", o "inverted spin", o "gull bunt", o "pinwheel". 

“Em vez da monótona labuta de procurar peixe junto dos barcos de pesca, temos uma razão para estar vivos! Podemos subtrair-nos à ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes e hábeis. Podemos ser livres! PODEMOS APRENDER A VOAR!"

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Fernão Gaivota descobriu que o tédio, o medo e a ira são as razões por que a vida de uma gaivota é tão curta, e, sem isso a perturbar-lhe o pensamento, viveu de fato uma vida longa e feliz.

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Henrique abanou a cabeça. — A única resposta que encontro, Fernão, é que você é um daqueles pássaros que se encontram num milhão. Quase todos nós percorremos um longo caminho. Fomos de um mundo para outro, que era praticamente igual ao primeiro, esquecendo logo de onde viéramos, não nos preocupando para onde íamos, vivendo o momento presente. Tem alguma ideia de por quantas vidas tivemos de passar até chegarmos a ter a primeira intuição de que há na vida algo mais do que comer, ou lutar, ou ter uma posição importante dentro do bando?

Mil vidas, Fernão, dez mil! E depois mais cem vidas até começarmos a aprender que há uma coisa chamada perfeição, e ainda outras cem para nos convencermos de que o nosso objetivo na vida é encontrar essa perfeição e levá-la ao extremo. A mesma regra mantém-se para os que aqui estão agora, é claro: escolheremos o nosso próximo mundo através daquilo que aprendermos neste. Não aprender nada significa que o próximo mundo será igual a este, com as mesmas limitações e pesos de chumbo a vencer.

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Chiang, este mundo não é o paraíso, é?

O Mais Velho sorriu ao luar:

— Você está aprendendo outra vez, Fernão Gaivota.

— Bem, e o que é que acontece depois disso? Para onde vamos? Não há um lugar chamado paraíso?

O paraíso não é um lugar nem um tempo. O paraíso é ser perfeito.

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Mas chegou o dia em que Chiang se evaporou. Falara calmamente a todos, exortando-os a nunca deixarem de aprender, de treinar e de lutar por compreenderem cada vez melhor o perfeito e invisível princípio de toda a vida. Então, enquanto falava, suas penas foram-se tornando cada vez mais brilhantes, e acabaram por ficar tão brilhantes que nenhuma gaivota o conseguia olhar.

As suas últimas palavras foram para Fernão:

— Continue trabalhando no amor, Fernão.

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Todo o corpo de vocês, da ponta de uma asa à outra - dizia Fernão outras vezes -, não é mais do que seus próprios pensamentos, numa forma que podem ver.

Quebrem as correntes dos seus pensamentos e conseguirão quebrar as correntes do corpo...

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“Não creia no que os seus olhos lhe dizem. Tudo o que mostram é limitação. Olhe com o entendimento.”

Podemos transportar a estória de Fernão Capelo Gaivota para os seres humanos? Se positivo, então, qual a sua opinião sobre as frases em verde?

FESTA MÁGICA
retirado do livro Uma Pausa para o Espírito

Deus de onde saiu este maravilhoso crepúsculo de cobre para iluminar o céu?
Por ele soube me encher de alegria novamente e transformar um olhar feio em algo nobre.

Deus, dá-me a festa mágica. Deus, deixe-a na minha vida, dá-me os Teus fogos para iluminar a terra, deixa em meu coração Tua luz acessa para que eu seja a chama de Tua luz suprema.

E eu irei pelos campos na noite estrelada, com os braços abertos e a face desnuda, cantando canções ingênuas com as mesmas palavras com que na noite falam os campos e a lua.

Pablo Neruda

Como você interpreta estas palavras de Pablo Neruda?

O SILENCIOSO IDIOMA

retirado do livro Uma Pausa para o Espírito

Tudo se resume em uma ideia: paz, silêncio, solidão. O mundo e seu ruído estão fora de alcance de nossas vistas, muito distantes.

O bosque e o campo, o sol e o vento, o céu, a terra e a água, tudo fala o mesmo, silencioso idioma.
Thomas Merton

Como você interpreta estas palavras de Thomas Merton? Elas se encaixam ou deveriam se encaixar em nossa Vida atual?